Ele voltou, finalmente, depois de tantas e tantas reviravoltas que mais pareciam um filme ruim contado pelos story tellers mais charlatões. Daredevil está oficialmente inserido no MCU e veio para ficar.
A série começa com Foggy Nelson, amigo para toda vida de Matt Murdock, ser friamente assassinado pelo Bullseye após celebrarem a vitória de um caso jurídico. Murdock se transforma no Daredevil que rapidamente inibe o vilão, mas sua mágoa fala mais alto e cruza a linha entre o que é certo e errado: joga o vilão do prédio.
(depois vemos que Benjamin Poindexter - o Bullseye - estava respirando)
A tristeza de Murdock pela morte do seu amigo é tanta que e o arrependimento de ter cruzado a linha são tão grandes que o advogado cego enterra sua fantasia e promete a si mesmo não usá-la jamais. Os eventos da série começam um ano depois desse acontecimento.
A série possui um gosto agridoce. Ela possui muitos momentos bons, momentos que fazem um pouco de piada, momentos sérios de arrepiar, mas apresenta decisões de uma Marvel que precisa inserir o personagem no MCU, que possui boas ideias, mas que cometem alguns erros que outrora cometia.
Existem episódios que são diferentes da série da Netflix, como um episódio estilo Law and Order e um outro que Matt Murdock é um refém de um assalto à banco. O vilão Muse tem um desenvolvimento até que interessante, mas sua presença não faz um peso muito grande. Porém o grande trunfo é a batalha de Matt e Wilson Fisk. Os coadjuvantes que fiquem no seu lugar.
Enfim. No balanço geral, é uma série boa que vai ser retomada daqui à um ano. Quem sabe as lacunas serão fechadas e exista uma participação maior do MCU na série, sem que ela perca sua própria identidade.